Nos segredos de meus pensamentos,
Partilho teu mundo infinito.
Estranhos e retrocessos,
Por ares te sinto.
Beleza em ti aprecio
Por fraqueza te renuncio.
Inconscientemente te desejo,
Em movimentos leves te saboreio,
Finalmente te vejo.
Consciente na realidade te quero.
Insisto, mas logo desisto.
No inconsciente me refugio,
Pois realmente tu não me queres,
Ou, por fraqueza não consegues
Dizer em voz alta, EU SINTO.
Inconscientemente, te desejo e me delicio.
Mas na realidade não conseguimos.
Tu e eu, igualmente seres,
Ter prazer, paixão, desejo, amor...
Não sabemos que queremos.
Será tão difícil exteriorizar?
O que nos delicia em sonhos?
Realizar o que interiormente desejamos?
Concretizar o que falamos e receamos?
De repente me questiono.
Porquê não lutar?
Porquê não insistir?
Poderá sobressair o não.
Como em vez deste, o sim.
E aí, consegui.
Atingi meu ego com meu eu.
Me fundi.
Atingi o meu conhecimento total.
Alcancei o auge do natural.
Culminei num sentimento real.
Porquê não me guiar p’lo meu ser?
Desejo, paixão, AMOR, prazer.
Uniram-se como nós, meros elementos
Que se realizaram, pois descobriram
Que não se adia, não se desconhece,
Na plenitude, o que algum dia
Na escuridão, no chão, no não...
Se julgou ser tudo numa simples,
Mas controversa ilusão.
(Carla Almeida)
sexta-feira, 19 de maio de 2006
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