"Eu já dei risada até a barriga doer,
já nadei até perder o fôlego,
já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés para fora.
Já passei trote por telefone,
já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já fiz confissões antes de dormir num quarto escuro pro melhor amigo.
Já confundi sentimentos,
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela.
Já tentei esquecer algumas pessoas,
mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado para tentar pegar estrelas,
já subi em árvore para roubar fruta,
já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas,
já chorei sentado no chão do banheiro,
já fugi de casa para sempre, e voltei no outro instante.
Já saí para caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas.
Já corri para não deixar alguém chorando,
já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
já me joguei na piscina sem vontade de sair,
já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro,
já tremi de nervoso,
já quase morri de amor,
mas renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar,
já gritei de felicidade,
já me apaixonei e achei que era para sempre,
mas sempre era um” para sempre “pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol,
já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos,
e a vida é mesmo um ir-e-vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas,
momentos fotografados pelas lentes da emoção,
guardados num baú, chamado coração”
(Autor desconhecido)
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
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